sábado, 4 de setembro de 2010

Sine Especial insere pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Ministro Carlos Lupi anuncia que projeto de intermediação de emprego voltado a deficientes será levado para todo o Brasil, a partir do Sistema Nacional do Emprego

Brasília, 02/09/2010 - O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, visitou nesta quinta-feira (2) a escola Maria Teixeira, em Luziânia (GO), para conferir o andamento do projeto piloto Sine Especial, de inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Segundo a direção da instituição, 70 pessoas já foram inseridas no mercado de trabalho por meio do Sine Especial, e 12 empresas estão cadastradas como parceiras.

O ministro Lupi afirmou que pretende realizar um projeto em parceria com a entidade na área de qualificação profissional e falou sobre a importância da ação da instituição.

"É uma obra que mostra que vale a pena acreditar no ser humano e nos aproxima da vontade de fazer o bem. Hoje há uma grande dificuldade em atender as pessoas com deficiência, e o Sine Especial vem para facilitar a absorção desta mão-de-obra pelo mercado de trabalho. Queremos multiplicar isso para todos os Sines do país", disse Lupi.

A escola, que é administrada a partir do recebimento de doações, atende atualmente 200 alunos. A intermediação é feita com apoio da Secretaria Municipal de Educação de Luziânia, que aproxima empresas e pessoas interessadas.

Segundo a diretora da escola, Silvana Vasconcelos, a ideia é ampliar o atendimento. "Temos oficinas profissionalizantes, com cursos de artesanato e costura. Estamos elaborando uma Classificação Brasileira de Ocupações especialmente voltada às pessoas com deficiência; que apresentaremos ao Ministério do Trabalho e Emprego, identificando as profissões que são ideais para cada deficiência. Queremos mostrar que todos podem ser eficientes".

Ione Pereira Lima da Silva, de 24 anos, é deficiente auditiva e foi incluída no mercado de trabalho por meio do Sine Especial. Hoje, leciona Língua Brasileira de Sinais para crianças surdas. "Esse foi meu primeiro emprego, e hoje tenho minha Carteira de Trabalho assinada. Pretendo fazer cursos e quem sabe até entrar para uma faculdade", diz a jovem.

Assessoria de Imprensa do MTE

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